Feira[SUB] transforma Campinas em capital da arte impressa por um dia

Feira[SUB] transforma Campinas em capital da arte impressa por um dia

Com 90 expositores e uma programação que mistura poesia, colagem, música e experimentos gráficos, a sétima edição da feira reforça o papel da cidade no circuito independente nacional.
Cultura Em 1 Minuto
12 de setembro de 2025

Conteúdo da notícia (texto na íntegra)

 

Sábado dia 13 de setembro, a Biblioteca Zink, em

Campinas, se tornará um epicentro efervescente da

arte impressa e das publicações independentes. Das

11h às 20h, a Feira [SUB] chega à sua sétima edição

com 90 expositores vindos de diferentes partes do

país — editoras, coletivos e artistas que transformam

papel, tinta e imaginação em objetos de desejo. Zines,

fotolivros, serigrafias, ilustrações e projetos gráficos

que testam os limites da narrativa visual estarão

espalhados pelas mesas, à espera do olhar curioso de

quem se deixa atravessar pela materialidade da palavra

impressa.

 

Dos 90 expositores, 40% participam pela primeira vez

— um dado que revela não apenas a renovação

constante da cena, mas também o compromisso da

feira em abrir espaço para novas vozes. Segundo

Marcela, 29% vêm da região metropolitana de

Campinas, 60% de São Paulo (capital e interior) e

11% de outros estados.

 

A co-produtora Fabiana Pacola reforça o caráter

único da experiência:

“Estamos na sétima edição mas o ineditismo dos

trabalhos é algo que nunca se perde. É impossível

passar pelas mesas sem se encantar. Numa feira, é o

próprio artista que está do outro lado da mesa, e isso

faz toda a diferença. São espaços de circulação,

conexão de pessoas e troca de experiências, além de

proporcionar um campo fértil para o conhecimento.”

 

Um retrato da cena independente

Marcela Pacola, idealizadora da feira, resume o

impacto:

“A importância de um evento como este, além de

contribuir para o desenvolvimento da economia

criativa e valorização da cultura na cidade, está em

promover o estímulo à produção artística, a

democratização do acesso à arte e a constante

formação de público. Mesmo diante de um público

relevante que passou pela SUB nas edições

anteriores, a Feira ainda tem potencial para receber

pessoas que estão chegando pela primeira vez.”

 

Arte que transborda as páginas

Além das publicações, a programação gratuita se desdobra em

experiências coletivas: uma intervenção poética que convida o

público a escrever e imprimir palavras em diferentes

superfícies, a oficina de “herbário poético” que mistura plantas

e desenho, a tradicional troca de stickers, e a colagem coletiva

de lambe-lambes promovida pelo Festival Hercule Florence.

Para embalar o clima, a partir das 15h, a discotecagem de vinil

com Riva Rock, veterano da [SUB].

Campinas fora do eixo

A [SUB] ocupa um lugar de destaque no mapa das feiras

independentes brasileiras justamente por acontecer fora do

eixo das capitais, como lembra Marcela:

“A SUB é talvez uma das únicas feiras independentes fora do

eixo das capitais que tem esse tamanho.”

 

Na prática, isso significa transformar Campinas em uma

plataforma nacional de circulação de artistas independentes,

criando pontes entre a produção local e projetos vindos de

Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Recife e outras

cidades.

 

Serviço

Feira [SUB] de Arte Impressa e Publicações

Independentes – 2025

13 de setembro, sábado | das 11h às 20h

Biblioteca Pública Municipal Professor Ernesto Manoel

Zink (Av. Benjamin Constant, 1633, Centro, Campinas –

SP)

Entrada gratuita

Programação completa: feirasub.com.br

Notícia na íntegra aqui: