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No próximo sábado, 13 de setembro, a cidade de Campinas será atravessada por
uma experiência em que a rua se torna tela, o papel se converte em manifesto e cada
mão é chamada a participar da construção coletiva de um mural vivo. Trata-se da
colagem coletiva de lambe-lambe, organizada por Ricardo Lima e Matheus
Hofstatter, dentro da programação da Feira SUB, com apoio do Festival Hercule
Florence.
Das 11h às 20h, na Biblioteca Pública Municipal Professor Ernesto Manoel Zink, o
convite é simples e desarmante: colar, rasgar, sobrepor, recompor. Um ato estético
e, inevitavelmente, político — já que lambe-lambe, em sua natureza efêmera, é a arte
que disputa espaço com a pressa da cidade, a publicidade voraz e os muros sempre
prontos para serem apagados.
O gesto coletivo
Na contramão da lógica de autoria individual, a proposta se constrói como
experiência de pertencimento. Quem colar um pedaço de papel, por menor que seja,
passa a ser parte da obra.
Ricardo Lima e Matheus Hofstatter defendem que o gesto da colagem ultrapassa o
ato plástico: é sobre marcar presença na cidade. Ao reunir artistas, curiosos e
passantes no mesmo muro, a ação dissolve hierarquias e expande o entendimento
de arte pública.
Feira SUB: território de encontros
A colagem integra a programação da Feira SUB, evento já consolidado em
Campinas como espaço de trocas, experimentações e descobertas. Além dos
lambes, a feira abre espaço para exposições e atrações gratuitas, transformando a
Biblioteca Zink em núcleo pulsante de convivência cultural
.
Serviço
O quê: Colagem coletiva de lambe-lambe
Quando: 13 de setembro de 2025, das 11h às 20h
Onde: Biblioteca Pública Municipal Professor Ernesto Manoel Zink,
Campinas
Organização: Ricardo Lima e Matheus Hofstatter
Apoio: Festival Hercule Florence
Como participar: aberto a todos que quiserem colar, criar e transformar o
espaço urbano
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